Uma alergia alimentar é uma reação alérgica que você tem a um determinado alimento. Essas reações à comida são comuns e podem ser divididas em duas categorias: alergia a alimentos e reações não-alérgicas a alimentos.

A distinção entre os tipos de reação à comida é importante, uma vez que apresentam graus de gravidade e tratamentos diferentes.

  1. a) Alergia a alimentos: é uma reação do sistema imunológico a uma ou mais proteínas de um ou mais tipos de alimentos. A alergia à comida pode, em alguns casos, levar a um quadro grave de anafilaxia.
  2. b) Reações não-alérgicas: são reações que não são causadas por ativação do sistema imune, entre elas podemos citar intolerância a lactose, refluxo gastroesofágico

A alergia é a reposta imunológica à exposição aos estímulos do ambiente que varia conforme as características e susceptibilidades individuais.

Para quem sofre de alergia alimentar, ou seja, para quem é impossibilitado de comer determinados alimentos, pode ser complicada essa situação. Tentar reverter a situação é o melhor caminho. Evitar os alimentos também é essencial para que não aconteça reações.

Afinal, existe alguma relação entre alergia e exercício físico?

Sim. A realização de qualquer atividade física, particularmente aquelas realizadas em ambientes externos, onde há maior probabilidade de exposição e contato com inúmeros fatores desencadeantes, pode ser suficiente para provocar e agravar a condição alérgica de uma pessoa.

Ultimamente têm sido largamente difundidos e recomendados os programas de exercícios físicos como benefícios para a saúde. Um grande número de pessoas se envolveu nesses programas e isto poderia levar a um aumento na ocorrência de uma variedade de problemas alérgicos, associados aos estímulos físicos através dos exercícios. Tanto pessoas que fazem atividades físicas esportivas, recreativas, quanto atletas de elite podem apresentar essas manifestações clínicas.

Uma pessoa pode ter mais que uma manifestação ou tipo de alergia física  e essa condição pode ser agravada por uma atividade física esportiva específica assim como estar associada à ingestão de certos alimentos ou medicamentos. Tem sido apontado que a vasodilatação consequente aos exercícios facilita a distribuição dos mediadores/alérgenos para várias partes do corpo e traz à tona alergias latentes.

É inquestionável que a melhora da aptidão física, com os consequentes benefícios físicos e fisiológicos, permite às pessoas portadoras de reações alérgicas suportar com mais tranquilidade os agravos em sua saúde.

São inúmeros os benefícios advindos da melhora da condição física do alérgico. Melhorar o apetite, a qualidade do sono e a disposição para tarefas rotineiras, além de proporcionar sensação de bem estar geral são as primeiras mudanças logo que se inicia um programa de exercícios físicos.

À medida que aumentam a resistência e a tolerância ao exercício físico, bem como a capacidade de trabalho, verifica-se a eficácia do tratamento em seu resultado mais desejado: a diminuição, sensível e progressiva, do desconforto e das manifestações alérgicas.

Tanto a terapêutica medicamentosa como as medidas preventivas por meio da atividade física, são prescritos em função dos danos físico-orgânicos e sociais que as manifestações alérgicas costumam provocar.

A atividade física adaptada constitui-se de um tratamento coadjuvante e, portanto, não dispensa medicação, cuidados ambientais e orientação psicoterápica.