Muito se fala sobre o Mal de Parkinson, mas muita gente não sabe muito a seu respeito. Trata-se de uma doença crônica, progressiva e degenerativa que atinge o sistema o nervoso.

O que leva ao surgimento da doença é a redução intensa na produção de dopamina, neurotransmissor que auxilia na realização dos movimentos voluntários do corpo de modo automático. Ou seja, não é necessário que pensemos em cada movimento, graças à presença da dopamina em nossos cérebros.

As principais características do Mal de Parkinson são os tremores involuntários durante o repouso, a rigidez dos músculos, a redução dos movimentos voluntários e quedas frequentes.

Como se sabe, é uma enfermidade que atinge idosos a partir dos 60 anos, afetando ambos os sexos.

Mas, por que o Pilates é recomendado aos portadores desta doença degenerativa?

Pilates é a melhor indicação de exercícios para portadores do Mal de Parkinson

O Pilates é recomendado aos portadores do Mal de Parkinson por se tratar de uma modalidade que trabalhará na reeducação do paciente, desde a sua respiração aos seus principais movimentos.

O Método é um programa que treina não só o corpo como também a mente, se baseando em seis princípios. São eles: Concentração, centro de força, controle, respiração, fluidez dos movimentos e precisão.

Com base nestes princípios, o corpo está mais fortalecido, evitando desta forma o risco de lesões e impactos.

O paciente que sofre do Mal de Parkinson possui músculos e articulações rígidos, e mudanças posturais e de comportamento. Também é notável uma postura cifótica, que acaba comprometendo a expansão do tórax, com isso, deixando a respiração mais curta.

A aplicação dos exercícios de Pilates neste público funciona de maneira mais adequada se obtiver a redução do padrão da rigidez, para que assim, a rotação dos pontos e do tronco, bem como o balanço lento oferece uma suavização; para que assim o idoso consiga efetuar os exercícios seguintes.

Quais são os melhores exercícios para trabalhar com os portadores de Parkinson?

A modalidade trabalha com o conceito de reeducação dos movimentos e posturais, ajudando na melhora das modificações motoras e em outros sintomas colaterais decorrentes do Mal de Parkinson.

Para isso, o professor deverá trabalhar com seus alunos alongamentos globais e característicos, para os conjuntos musculares mais frequentemente atingidos.

Assim como atividades de tonificação leve e os que proporcionam o aumento de amplitude das articulações, tanto em membro superiores e inferiores, quanto na elasticidade da coluna vertebral são essenciais. Isso se dá ao fato de que o portador da doença vai perdendo a habilidade de se manter com a postura ereta, de concretizar movimentos de alta amplitude, como, por exemplo, dar um passo largo ou retirar algo de uma prateleira acima de sua cabeça.

Deste modo, os melhores exercícios indicados para trabalhar com os portadores do Mal de Parkinson são aqueles sob superfícies, que fazem uso de bolo, disco e bosu. Este tipo de atividade é recomendado para o treinamento de equilíbrio e coordenação motora.

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